"Faz muito tempo que eu não escrevo nada, acho que foi porque a TV ficou ligada, me esqueci que devo achar outra saída e usar palavras pra mudar a minha vida..." E a tua também.
Entre me calar ou dormir às oito, resolvi gritar aos sete ventos sobre o lápis e papel. Porque não há dor que dure, nem aperto que sufoque por muito tempo quando a gente se impõe. Se expõe. Entre ser a dona da verdade e me calar ao mundo, prefiro mergulhar a fundo e fazer de personagem o próprio ser. Inventar histórias, mudar a rota e decidir o final. Chega de terapias, chocolates, remédios e dramas mexicanos. Me empresta tua caneta e algum sentimento barato, deixa eu fazer teatro a tua dor fingida e escrever pseudo-poesia de louco que diz que sofreu algum dia.