quinta-feira, 31 de maio de 2012

Um chega pra lá.

Eu acho que acreditava. Digo acho porque depois de tantas certezas fracassadas a única certeza que carrego comigo é que não tenho mais certeza de nada. Confuso, né? Pois é. Mas eu acreditava, era assim, eu acreditava no amor eterno, no romance, no até que a morte nos separe, amém! Eu juro que acreditava, até que!
Tem coisas que não voltam, por mais que a gente queira, nada nunca é igual. As palavras se modificam, o tempo muda, a cabeça enlouquece e muda seus pontos de vista, seu pensamento, suas ações. Simplesmente muda. Assim acontece com sentimentos, eles não voltam. Você se esforça, recorda, cai na lamentação, refresca o coração e nada! Diria que sentimentos são bem pontuais: eles vem, ficam por um tempo e decidem se vão ou não embora.
Alguma pessoas se perdem nessa espera. Enlouquecem, mudam de foco, e eu tenho visto coisas bem tristes por ai. Pessoas pequenas, vazias. Histórias que jamais caberiam em mundo encantado. E eu me perco entre elas. Queria poder ajudar mas nunca fui boa com conselhos. Não sei "falar" com a cabeça, com a parte racional que todos deviam ter. Sigo sempre o coração e esqueço da cabeça, do cérebro. Defendo sempre que as coisas não faria jamais sentido se não houver ao menos um pingo de sentimento. E derraaaamo eles em tudo. Ê falhas..! Confesso, sou desses tipinhos que vai no Poço dos desejos e joga a moedinha de costas, sou do tipo que amarra a pulseirinha do Senhor do Bonfim com três desejos e acredito, acredito fielmente naquilo. Leio meu horóscopo semanalmente. 
Eu disse que andava vendo coisas tristes, e é verdade. Mas, desculpa, não consigo acreditar. Eu vivo seguindo acreditando no contrário, vivendo o contrário, querendo o contrário, desculpa! Mas ando perdendo a fé no romantismo. Onde já se viu, meu Deus?! Desacreditar tanto assim no amor?! Juro que estou matando isso em mim bem devagar porque não sei como as pessoas não percebem como ele é essencial. Não sei como tentam controlar o incontrolável, amor vem do músculo, coração é músculo incontrolável. Amor não tá na cabeça. A cabeça que você controla, coração não!
Outro dia ouvi, na fila do supermercado, uma moça se lamentando porque ao perguntar pro namorado se ele a amava ele retrucou com aquela coisa horrível que a gente teima em não nos perguntar "você se ama?". ÔH CÉUS, todo mundo sabe que para amar alguém a gente tem de se amar primeiro. Lembro-me sempre da aeromoça dizendo: "Em caso de problemas, máscaras de oxigênio cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e então auxilie quem estiver ao seu lado." É isso, para ajudar alguém tenho que estar bem, e para amar alguém tenho que me amar. Sem truques, sem complicações.
Quero menos chega pra lá no romantismo, e mais, muito mais, chega pra cá!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O meu século XXI.

Dia 30 de Maio:
Sou antagônica sim, venho descobrindo isso por diversos motivos. Me vi gostando tanto do sol, mas me irritei profundamente quando ele estava muito forte queimando a minha cabeça, nessa hora senti uma imensa saudade daquela blusa de frio que ganhei no inverno passado me deixando quentinha ouvindo a chuva cair do lado de fora. Tempos atrás sentia pavor só de pensar em festas e imaginar aquele monte de gente no estilo robô, vestido igual que dança igualzinho, falando as mesma coisas, pensando as mesmas besteirinhas, formando uma massa pastosa que escorre por entre toda a sociedade modificando e moldando o que vê pela frente, mas daí me peguei logo em seguida querendo esquecer todo o meu lado politicamente correto e pseudo culto só para me juntar áquele monte de gente igual para poder dançar igual, vestir igual e falar igual a elas. Meu sonho de mudar o mundo voltado para a educação, saúde e todas essas coisas que todos nós achamos que conhecemos assuídamente se vai por água abaixo quando eu assumo ser uma consumista com letras maiúsculas. Me alegro de poder ter o que eu quero depois de um mês de trabalho, e me faço um discurso em frente ao espelho me provando o quanto eu mereço tudo aquilo -mesmo sabendo que muitas vezes é desnecessário- conseguindo me driblar -algumas vezes- diminuindo minha culpa. Adoro ler. E isso me supre um pouco enchendo meu lado pseudo culto que eu tento passar. Só não deixo as pessoas descobrirem que me rendo a romances e que tenho paixões platônicas nesse meio. Ninguém me segura junto com Agatha Christie e suas coleções. Comecei a assumir que leio auto-ajuda não faz muito tempo, mas defendo largamente a ideia de que felicidade não se ensina, muito menos se vende em formulas mágicas. Mas as vezes me pego lendo meu horóscopo e tudo, mais uma vez, se vai água abaixo. Amo de paixão O Teatro Mágico, Nenhum de Nós, Nando Reis e viajo em cada significado que eles conseguem me passar mesmo que longes um do outro. Mas pego por diversas vezes querendo ouvir alguns batidões vazios e sem sentindo algum. De vez enquando é bom não pensar, não escutar, não admirar e só dançar. Me liberto inúmeras vezes. Sou gêmeos, troco de humores como quem troca de roupa. Mas não me vejo mal educada, meu humor não tem nada haver com as pessoas, tem haver comigo e ninguém vai levar soco meu por isso. Acho um absurdo as guerras atuais e as antigas, mas adoro ler sobre elas e me sentir no meio de cada uma. Sinto vontades absurdas de mudar do meu país quando estou em algum bar bebendo ou nas festas me divertido vendo hipocrisias, mas dentro do meu quarto ou no parque da esquina vejo o quanto sou apaixonada pela natureza daqui e por tudo - não que seja muito, nem muito pouco- que minha cidade de certa forma me proporciona. As vezes dói pensar em estar sozinha, mas outras vezes sinto pavor em ver conhecidos na rua e ter que parar. Daria tudo para estar do outro lado da rua ouvindo música de óculos escuros... Ah, essas manias... Por essas e outras, muitas outras, eu me acho bem antagônica e insuportavemente igualzinha a todas as outras pessoas que dançam igual, falam igual e se vestem igual nesse meu século XXI.

domingo, 20 de maio de 2012

O difícil é quando dá as 18 horas.

Quando o tempo vai escurecendo e o sol desaparecendo junto com milhares de pessoas para conversar é ai que dói mais. Quando não há mais nada a se fazer a não ser assumir a realidade e parar de se esconder em meio a falsas alegrias. É ai que dói. A hora em que você se deita e não existe outra alternativa a não ser repassar seu dia, seu mês, sua vida em mente, é aí que bate saudade. 
Saudade do que foi, saudade do que era pra ser e não foi, saudade do que você inventou. Só saudade, sem temperos muito amargos nem muito doces. Saudade branda, leve, saudade que emociona. Mas saudade que tem que ficar pra trás. Porque viver se remexendo é doloroso demais, cruel demais e você não pode se maltratar dessa forma. Com o tempo resolvi dar um tempo pro coração também. Ele andava tão cansado, surrado, amargo. Ser intensa demais também cansa, me entende? Dá uma dor da cabeça danada e tira algumas noite de sono. 
Foi aí que resolvi vestir minha melhor roupa, complementá-la com o meu melhor sorriso e distribuir gentilezas por aí porque o mundo já anda amargo demais, mal habitado demais e eu nunca quis fazer parte dessa sujeira toda. Resolvi limpar. Fiquei mais seletiva com as coisas e principalmente com as pessoas, hoje estão ao me lado aqueles que querem estar ao meu lado porque mendigar amor é muito cruel e meu coração andava reclamando por ser tão surrado ao entregar tantos sorrisos a gente falsa. 
É tempo de acolher gente de sorriso leve, puro
Voltei a fazer tudo aquilo que parei porque julgaram ser estúpido. Resolvi que quero ser estupidamente estúpida se é isso que me faz bem. Parei de querer agradar a todo mundo, faço agora o melhor que posso, do jeito que eu sei fazer. Tô na vida pra viver e agradecer. Parei de me lamentar um pouco e comecei a agradecer mais. Ainda bem que chega as 18 horas que agora eu deito e repenso o quanto ando bem, ando feliz as 24 horas do dia e vou dormir sorrindo. Sorri você também!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Acorda, acorda, acordei.

Sempre me achei meio otária, e acho bem importante começar deixando isso extremamente claro desde o dia que eu descobri esse meu lado otária por natureza. E confesso, foi difícil. Demorou... A minha vida toda -até aqui- eu reclamei muito, berrei muito, e nada estava bom o suficiente. Odiava o sol por fazer calor, a chuva por me molhar e o inverno por morrer de frio. Vivia tendo aquelas "crises existências" -coisa de gente que não tem muito o que fazer- e defendia com unhas e dentes a fase do quarto escuro com músicas melancólicas. Furada! 
Não me permitia muito, me levei durante tempos com a barriga, fazia o que dava, como dava, quando dava. E se não dava: não deu, parte pra outra. Essa história de lutar pelos meus ideais nunca foi hino pra mim. (Que mancada). Não me levava tão a sério, há quem diga que não me amava de fato. E essa deve ser a mais dura verdade sobre essa fase otária. 
Um belo dia você se cansa. Assim, do nada, apenas se cansa. Começa a fase em que o que se foi vivido passa na tua cabeça como um filme rápido e tu vê os flash's das pessoas que entraram e saíram da tua vida, quantas você marcou e te deixaram marcas, lembra de como teu coração parecia um mercado central: com trocas, vendas, concertos, promoções, liquidação e renovação de estoque. Dai, depois do eterno clichê que é se arrepender de alguns detalhes você se lembra que de todas as pessoas que entraram e saíram da sua vida, a que você menos valorizou é aquela que sempre esteve por perto. A única que deu apoio, a mão, o braço e o coração, a que não desistiu por mais que você já tivesse desistido dela por diversas vezes. A única pessoa que não me abandona, sou eu mesma!
Costumo dizer que essa fase da minha vida a partir de agora foi a época que me descobri otária e tentei me mudar. Por não me abandonar nunca, passei a enxergar que as coisas só dariam certo quando eu começasse a me levar mais a sério e não só me empurrar com a barriga. Não dá pra brigar comigo mesma. Eu sou imbatível e nossa guerra seria eterna. Eu tinha mesmo era que me amar, me adorar, me achar linda, e querer casar comigo mesma todos os dias. A gente tem essa mania de criticar tudo que foge dos padrões sociais, e eu nunca tive porra de padrão nenhum, era o que queria ser, na hora que dava pra ser, quando dava pra ser. Mas acatava com todas as garras o ódio mortal pela bandinha que não tocava o que eu e a sociedade gostava. Mas quem disse que o que gosto é a única coisa gostosa de se gostar? Ah, essas manias capitalistas...
Acontece que chega um momento da vida que a gente tem que ser feliz e ser amado, e eu cheguei, por agora no meu carro o Tim Maia anda me ensinando muito "porque eu ME amo, eu ME adoro, MEU AMOOOOR!!" E me diz, minha gente, vocês estão aqui com quantas vidas? Não sabe? Pois é, nem eu. Então vamos aproveitar essa loucura que é viver e não ficar sentando ou empurrando a vida com a barriga aceitado passivamente tudo o que vier. Vamos ali, quebrar a cara e correr o risco de ser um pouco feliz, ou ser feliz pra sempre. Psiu, acorda. Acorda porque eu já acordei.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

O homem dos meus sonhos.

O homem dos meus sonhos não existe.
Eu ainda me lembro bem quando confundi um qualquer uma vez achando que ele pudesse ser sim esse tal. Coitado, durante algum tempo coloquei o peso em suas costas de ser o homem dos meus sonhos. Ou o que me fizesse perder noites de sono. Que dó, que dó. Ele ingenuo que era aceitou essa condição mal sabendo o quanto difícil seria, ou é, ou será ser o homem dos meus sonhos. Hoje mais fria ou realista - como quiserem- eu cheguei a óbvia e aliviadora conclusão de que: O homem dos meus sonhos não existe!
Eu particularmente acho que se ele existisse já tinha aparecido pra mim. E se já chegou ao menos perto disso já havia demonstrado de uma maneira ou outra quem ele é de verdade. Se ele existisse eu não me importaria em estar de nariz em pé e bunda empinada as vinte e quatro horas do dia, porque ele me amaria com todos aqueles clichês de "amor de verdade supera todo e qualquer defeito". Ele viria com manual de instruções e saberia o meu de cor e salteado. Eu não me preocuparia com nada mais porque o homem dos meus sonhos é perfeito, sem tirar nem por.
Depois de muito me rebuliçar dentro dos meus próprios pensamentos e sempre sozinha por incapacidade ou só mesmo vergonha de expor todo o meu amor platônico por alguém que nem existe descobri que o "homem dos meus sonhos" nada mais é do que é uma simbólica e infundada fantasia feita por mim e pela sociedade que nos obrigada cruelmente a aceitar e acreditar no felizes para sempre e príncipe encantado. Quanta bobagem... Sem contar no par ideal. Ideal pra quem, minha gente? Vamos combinar, possuímos desejos e vontades diferentes uns dos outros e pode apostar, meu ideal não seria o seu ideal!
A verdade é que vou continuar empinando e levantando o nariz pra quem sabe assim o principe caia na minha (en)cantada e se torne o meu, só meu ideal, porque se depender dos meus sonhos eu vou terminar num sábado qualquer, vendo comédias românticas quaisquer, alimentando idealizações quaisquer. E já que o nosso ideal não aparece vamos continuar procurando o manual de instruções e levantando nariz, porque o homem dos meus sonhos não existe, graças a Deus!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Recomeçar a voltar.

Uma vez ouvi dizer que toda volta é fracasso. Acho que se não a mais, foi uma das coisas mais absurdas que já pude ouvir. Sempre vi partidas como fracasso. Voltas não. Voltas são bonitas, voltas são alegres, voltas são tentativa de recomeço. E recomeços são bons. Recomeço te faz fazer as coisas diferentes -ou deveria-. Recomeço te faz enxergar o que antes você não via, recomeço te faz nova, te faz inteira de novo ou então cola suas partes antes despedaçadas e te incentiva a caminhar sem olhar pra trás. Eu gosto de recomeços.
Há que julga a volta ser covarde, e eu até entendo esse tipo de gente. Para muitas pessoas quando se volta para alguém ou para algo sua atitude, essa de voltar, é vista como fracasso. Como fraqueza. Fraqueza de não conseguir continuar, de não conseguir  prosseguir só, porque infelizmente ou felizmente as pessoas não conseguem viver só. E essa é a realidade humana.
Você bem que poderia voltar para muitos lugares, muitas pessoas, pra mim. Você poderia um monte de coisas, se deixasse de lado esse tua certeza infudada de que fracassaria se voltasse. Poderia deixar de lado esse orgulho bobo e assumir sua condição de "fraco" e vir "fracassar" comigo. Eu poderia te provar que não, voltas não são fracassos. Muito pelo contrário. Já te disse, voltas são recomeços, e a gente, em algum lugar desse mundo deve merecer um recomeço.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Me condeno: Culpada!

Centro e vinte e cinco dias, quatorze horas mais vinte e sete minutos. Agora me diga: o que você tem feito com a sua vida? Acho que ando precisando de informações desse tipo pra saber se realmente sei o que estou fazendo com a minha. Engraçado isso, mas as pessoas perdem o controle sob elas mesmas e lamentavelmente acho que isso aconteceu comigo. A rotina dos meus passos retratam cansaço e comodismo. Cadê a nossa música na rádio que dizia que "você tem meia hora para mudar a minha vida"? Vem... Vambora! Parando agora para observar vejo que até que conseguimos prolongar esse tempo, né? Com paciência e muita desaprovação, mas prolongamos, e é isso que importa.
Olha só como as coisas são, quando a gente vive alguma coisa com muita vontade as mentiras começam a se tornarem reais demais para serem vistas só como mentiras e eu particularmente acho isso bem cômico. E comodo também. Quer vida mais magnífica do que se afundar só nas suas "verdades"?! A vida fica tão mais simples, pode apostar. Experiência própria tudo aconteceu como eu sempre quis, planejei direitinho, vivi direitinho minhas pseudo-verdades e pronto! Me afundei nessas mentiras tão reais e esqueci a realidade do outro lado da porta.
Hoje eu preciso confessar algumas coisas, primeiro: te projetei um pouco. E pra conseguir confessar isso passei pela eterna dramatização e orgulho dizendo que a culpa foi minha. Porque sabe, né, fica tudo mais simples se você é o "vilão" da história, no meu caso, a vilã! Me senti bem mais poderosas quando esses dias chegaram, rolou uma espécie de poder sob mim, entende? Quero dizer, se a culpa foi minha, logo, não deu certo foi por minha causa! Mantive esse egocentrismo que me elevava por alguns dias e, agora me encontro em plena calmaria. Talvez esse meu egocentrismo tantas vezes tachado como cruel demais foi que me manteve em pé. Tá ai, cruel demais... Hoje você diz que eu sou cruel demais, fria demais, mas, acho que o cruel da história é você.  E as vezes que você bateu a porta sem me dar chances de te gritar? E as vezes que eu falava com a sua secretária eletrônica ao invés de você apertar o botãozinho verde do telefone? Mas o pior eram suas imitações de telefone com sinal baixo. Você sempre foi péssimo em imitações!
Segunda confissão: Eu idealizo tudo. Tudinho mesmo... Meu café da manhã com frutas, meu final de semana com um porre daqueles ou umas férias de verão incriveis. Com você não foi diferente, idealizei mesmo, forjei mesmo e me ferrei mesmo. Tudo bem, passa, eu sei que passa, tá passando agora e eu adoro isso! Você me diz que matei todos os teus planos, mas, cá pra nós, quem é que precisa de planos quando se sabe fingir tão bem que é feliz? Eu sei... Ninguém percebe minhas fraquezas, minhas carências, minhas manhas.   
E por fim, hoje eu consigo fazer a terceira confissão da minha vida, que, diga-se de passagem, acho que é a mais importate: Sou uma auto-ajuda ambulante, e ser assim me salvou. Sim, me salvou, me livrou, me mimou. Comecei a me querer mais, comecei a me amar mais, a me mimar mais. E pra mim agora é tudo mais. Você foi tão menos que foi esquecido, mas antes disso me fez ser esse mais, me fez essa auto-ajuda ambulante que tanto se ama e hoje se leva a sério. Nada de empurrar a vida com a barriga, meu bem! Sou feliz hoje e a culpa é minha.